A pele é, sem dúvidas, o nosso órgão mais aparente. Logo, quando pensamos nela pensamos nas influências externas que podem ajuda-la ou prejudica-la e esquece-se o que vem de dentro.
Já ouviu alguém dizer que está com a pele boa porque tem estado mais feliz ultimamente?! Pois saiba que existe um fundo de verdade nessa afirmação. Estudos mostram que aproximadamente 40% das doenças de pele têm um início com um gatilho psicológico. Esse dado nos convida a pensar, repensar e analisar melhor o surgimento de manifestações cutâneas que julgamos ser apenas superficiais.
A relação estabelecida entre saúde mental e saúde da pele, não é uma regra. As pessoas processam traumas e sofrimentos de formas diferentes. Então a emoção que pode ser um gatilho para alguns desenvolverem uma alteração na pele, para outros não necessariamente terá o mesmo efeito, pois além da questão emocional a genética também tem grande influência.
Os quadros mais comuns são de vitiligo, psoríase, doenças autoimunes e herpes simples que podem surgir depois de episódios onde o paciente passou por alto grau de estresse, a perda de alguém próximo, demissão e até términos de relacionamentos podem ser motivos para gerar um abalo psicológico que pode causar um desequilíbrio imune importante.
O primeiro profissional a ser procurado para tratar sua pele continua sendo o dermatologista, e mesmo se seu médico identificar a necessidade de um acompanhamento psicológico (ou ainda, se a vontade partir de você ou recomendação de uma terceira pessoa), não interrompa o tratamento dermatológico, os dois devem caminhar juntos.
E lembre-se, cuidar da sua saúde mental é tão importante quanto a física.