Muitas pessoas não têm o costume de analisar as pintas do corpo, não entanto, tal hábito é importante para descobrir irregularidades nelas, o que pode ser indícios de câncer de pele.
De maneira geral, as pintas não representam perigo, há inclusive quem goste, afinal muitas nos acompanham desde a infância, não é mesmo? Mas é necessário ficar de olho nelas! Acompanhe nosso post de hoje e saiba mais sobre o assunto:
Como as pintas surgem
As pintas, ou nevos melanócitos, são pequenas formações planas ou em relevos que surgem na pele e apresentam variação de tamanho e cores (dentro das tonalidades de castanho e preto).
Elas são congênitas ou adquiridas, o que quer dizer que algumas aparecem desde o nascimento ou ao longo dos anos e outras surgem em virtude, principalmente, da exposição ao sol.
Quando as pintas do corpo podem ser perigosas
Embora a maioria seja inofensiva, as pintas no corpo podem se transformar em câncer pele. A doença é causada pela radiação ultravioleta e surge a partir da exposição exagerada no sol ao longo da vida. Quem tem histórico familiar da doença e a pele muito clara também apresenta maior fator de risco.
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, pois causa metástase que leva a doença a outras regiões do corpo. Ele é menos comum e pode surgir espontaneamente ou a partir de uma pinta já existente.
Se o câncer de pele for identificado no estágio inicial há grandes chances de cura. Por isso, é importante analisar as pintas do corpo e fazer o acompanhamento anual com um dermatologista.
Além disso, para reduzir os riscos, é essencial utilizar o filtro solar e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, que é quando os raios ultravioletas estão mais intensos.
Como analisá-las
Com a ajuda de um espelho, examine todas as partes do corpo para observar as pintas e as características de cada uma delas. Há uma técnica denominada de ABCDE para reconhecer as pintas que merecem acompanhamento e atenção especial:
- A de assimetria: As pintas comuns têm lados simétricos, ou seja, devem ser redondas ou ovais.
- B de borda: a borda da pinta deve ser regular. Se ela apresentar traços irregulares e fortes é sinal de atenção.
- C de cores: pinta com mais de uma tonalidade devem ser analisadas por um profissional especializado.
- D de diâmetro: as pintas com mais de meio centímetro também necessitam de cuidados.
- E de evolução: se houver um aumento no tamanho do sinal, coceira ou sangramento é preciso acompanhá-lo.
Se você identificar alguma pinta com as características acima, é fundamental procurar um dermatologista para que ele possa diagnosticá-la e definir qual é o procedimento mais adequado, em alguns casos a pinta precisará ser removida e enviada para biópsia.
Nós temos pintas espalhadas por todo o corpo, algumas pessoas apresentam mais, outra menos. Contudo, é difícil analisar todas as regiões para identificar as características de cada uma, dessa forma, o recomendado é fazer um acompanhamento frequente com um profissional especializado.
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