O câncer da pele é o tumor maligno mais frequente da humanidade. Em 2016, estima-se que o Brasil tenha diagnosticado mais de 180 mil tumores, sendo o carcinoma espinocelular e o melanoma os de maior mortalidade.
Os diferentes subtipos de câncer da pele apresentam características clínicas próprias e particularidades quanto aos fatores de risco. De forma geral, os indivíduos mais susceptíveis ao desenvolvimento desses tumores são aqueles de pele clara, acima dos 50 anos, com certas doenças que levam à depressão da imunidade, história familiar de câncer da pele, ou que se expõem ao sol de forma intensa e desprotegida, como: agricultores, pescadores, motoristas, atletas, carteiros e ambulantes, e ainda os praticantes de bronzeamento artificial. As lesões de câncer da pele se desenvolvem, usualmente, nas áreas expostas ao sol.
Horário de menor intensidade de radiação
Por essa razão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda além da vigilância quanto a alterações da pele, atitudes que minimizem a intensidade de exposição ao sol, como o conhecimento dos horários de maior intensidade de radiação solar (10-15h), o índice ultravioleta da sua região, o uso de roupas e chapéus que protejam da irradiação direta do sol e, nas áreas descobertas da pele, o uso do filtro solar.
A adoção de práticas que minimizem a intensidade da exposição solar reduz em até 50% a chance de desenvolver um câncer da pele em indivíduos de risco, sendo considerados equipamentos de proteção individual obrigatórios em profissões expostas ao sol.