Crianças também sofrem com queda de cabelo?

Queda de cabelo em crianças

Os bebês podem apresentar queda de cabelo difusa ou localizada logo nos primeiros dias de vida. Isso acontece porque existe atrito contra o colchão, principalmente na parte de trás do couro cabeludo. Por ser algo passageiro, não é necessário realizar nenhum tipo de tratamento.

A queda deve ser examinada quando ocorrer de forma excessiva após os 6 meses de vida da criança. O médico indicará a necessidade de um especialista para identificar o problema.

Tipos de queda de cabelo em crianças

As causas mais comuns de queda de cabelo nas crianças são: alopecia areata, eflúvio telógeno, fungos, alterações hormonais, deficiências nutricionais, tricotilomania ou infecções.

Alopecia areata – mais comum em crianças maiores e adolescentes, provoca lesões redondas e ovaladas no couro cabeludo pela queda súbita de cabelo. Pode ser desencadeada por fatores como estresse por alguma perda ou transtornos familiares. Se necessário, o tratamento pode envolver cremes ou injeções a base de corticoides.

Eflúvio telógeno – ocorre quando há interrupção do ciclo normal de crescimento do cabelo, entre as causas estão estresse físico ou emocional como, febre alta, cirurgias ou traumas psicológicos. Não existe um tratamento específico para o problema, pois geralmente o cabelo volta a crescer no período de seis meses a um ano.

Fungos – ocorre em crianças de todas as idades, principalmente entre 5 e 10 anos, formando áreas espalhadas de cabelos ralos e quebradiços. O tratamento é feito com shampoos antifúngicos, mas em algumas situações o uso de medicamentos orais pode ser necessário.

Alterações nutricionais – deficiência de vitaminas ou minerais como ferro, zinco e vitamina B, assim como o excesso de vitamina A. Doenças da tireóide também podem ocasionar a queda de cabelo. 

Tricotilomania – é causada pelo ato da crianças puxar, torcer ou esfregar o cabelo. A perda dos fios é irregular, caracterizada por cabelos quebrados e de comprimento diferente.

De modo geral, os pais devem ficar atentos a todos os acontecimentos na saúde dos filhos e ao perceber qualquer alteração procurar ajuda de um especialista.

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